O Parlamento Europeu (PE) aprovou o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), conhecido como Plano Juncker, que pretende mobilizar 315 mil milhões de euros de investimento público e privado nos próximos três anos.

O novo instrumento visa financiar projetos viáveis que não se consigam aprovar nos fundos atuais, nem financiar pelo mercado, e deverá estar operacional no final do verão.

“Teremos 240 mil milhões de euros para investimentos e 75 mil milhões de euros para as empresas, nomeadamente as pequenas e médias empresas, que geram dois terços do emprego no setor privado e representam 99% das empresas na Europa. Este fundo traduz-se em mais uma oportunidade que não podemos desperdiçar. É adicional, complementar, permitindo financiar aquilo que os fundos atuais e o mercado não apoiam ou financiam”, disse o eurodeputado português José Manuel Fernandes (PSD), um dos co-relatores do PE sobre o FEIE.

“É o momento certo para investir na Europa”, salientou ainda.

A proposta de regulamento que cria o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), apresentada pela Comissão de Jean-Claude Juncker em 13 de janeiro passado, tem por objetivo mobilizar financiamentos adicionais para o investimento, que caiu cerca de 15% na UE desde 2007 devido à crise económica e financeira. Portugal é um dos Estados-membros em que o nível de investimento mais caiu, cerca de 36%.

O relatório foi aprovado, em Bruxelas, com 464 votos a favor, 131 votos contra e 19 abstenções.

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