Os líderes da União Europeia (UE) deram, em Bruxelas, o aval ao Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), conhecido como Plano Juncker, que pretende estimular a economia europeia com uma verba de 315 mil milhões de euros.

A luz verde dos chefes de Estado e de Governo da UE, que estão reunidos dia 25 e 26 de junho, segue-se à aprovação do FEIE, na quarta-feira, pelo Parlamento Europeu, por uma maioria de 464 votos contra 131 e 19 abstenções.

O novo instrumento visa financiar projetos viáveis que não se consigam aprovar nos fundos atuais, nem financiar pelo mercado, e deverá estar operacional no final do verão.

A proposta de regulamento que cria o FEIE, apresentada por Jean-Claude Juncker em 13 de janeiro passado, tem por objetivo mobilizar financiamentos adicionais para o investimento, que caiu cerca de 15% na UE desde 2007 devido à crise económica e financeira.

Portugal é um dos Estados-membros em que o nível de investimento mais caiu, cerca de 36%.

O plano de investimentos da Comissão Europeia tem como suporte um novo fundo de investimento – que deverá estar operacional até junho – dotado de 21 mil milhões de euros, sendo 16.000 milhões de euros de garantias do orçamento da União Europeia e 5.000 milhões de euros de dinheiro do Banco Europeu de Investimento, a partir do qual o executivo comunitário acredita que serão atraídos investidores privados para cofinanciarem os projetos, pelo que por cada euro de dinheiro de garantia pública estima que serão mobilizados 15 euros.

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