A polícia chinesa revelou esta terça-feira que prendeu cerca de 15.000 pessoas por crimes na internet, de acordo com a Reuters. As detenções dizem respeito a ações que “comprometeram a segurança na internet”, mas as autoridades não especificaram que tipo de crimes foram esses.

O Governo chinês tem reforçado o controlo que exerce sobre os conteúdos publicados na rede. Por ocasião das explosões que ocorreram a 12 de agosto, no porto de Tianjin, as autoridades terão encerrado ou suspendido cerca de 50 páginas da web, que continham críticas às operações de socorro e à investigação do acidente. Na altura, a Administração do Ciberespaço da China justificava a medida, dizendo que os referidos sites “criaram pânico publicando informação sem verificá-la ou permitindo aos seus utilizadores divulgar rumores infundados”.

O Ministério da Segurança Pública chinês terá também indicado que a polícia investigou 7.400 casos de cibercrime, mas não indicou o período em que as detenções foram feitas. No entanto, referiu um caso específico, datado de dezembro de 2014.

Segundo a Reuters, a China terá lançado em julho um programa com o nome de código “Cleaning the Internet” (“Limpar a Internet”, em português), que deverá ter a duração de seis meses. A pressão das autoridades chinesas sobre a propagação da informação na internet deverá, assim, continuar ao longo dos próximos meses.

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