Uma fuga de amoníaco numa fábrica do porto de Olhão provocou sete feridos, que estão todos fora de perigo, e as autoridades aguardam que o químico evapore para levantar o perímetro de segurança, disse fonte da capitania.

O capitão do porto de Olhão, Nunes Ferreira, explicou à Lusa que quando o incidente ocorreu os funcionários “realizaram logo as ações previstas nos protocolos de segurança, ao afastarem-se do local”.

À chegada, os bombeiros tentaram logo conter a fuga, mas nas operações sete elementos da corporação e um militar da GNR ficaram feridos, embora estejam “já todos fora de perigo”, afirmou o capitão do porto.

O responsável precisou que um dos elementos ficou ferido por contacto com o químico e os restantes por inalação.

Nunes Ferreira referiu que “ainda há amoníaco no ar”, mas sublinhou que a “fuga está contida” e a segurança da população “está garantida”, porque as autoridades levantaram um perímetro de 100 metros em redor do local, distância a partir da qual não há perigo para as pessoas.

As autoridades vão agora aguardar que todo o químico derramado evapore ou se dissipe na água para levantar o perímetro de segurança, disse ainda o capitão do porto de Olhão, prevendo às 19:00 que esse processo pudesse demorar cerca de duas horas.

“Dentro da fábrica é mais difícil essa dissipação acontecer, mas esperamos dentro de duas horas ter a situação resolvida”, disse a fonte da capitania de Olhão.

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