Portugal vai receber um total de 1500 refugiados nos próximos dois anos e para isso já está a ser organizado um grupo de trabalho composto por cinco ministérios, que deverão unir esforços para organizar a chegada e a integração destes migrantes. São eles o ministério da Administração Interna, o ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, o ministério dos Negócios Estrangeiros, da Saúde e da Educação, avança o Diário de Notícias na edição desta quinta-feira.

Ao lado dos cinco ministros estará também o Alto-Comissariado para as Migrações. O Governo apenas espera que a União Europeia indique “quando vêm e qual o seu perfil, para que possamos adaptar a organização logística e disponibilizar os recursos necessários”, disse fonte da Administração Interna ao DN. O processo de acolhimento é financiado pela União Europeia, numa média de 6 mil euros pro cada migrante. Até 2020 Portugal vai receber de fundos comunitários um total de 39 milhões de euros para as políticas de migração.

De acordo com o mesmo jornal, no entanto, o início da chegada dos refugiados a Portugal, não deverá acontecer “antes de outubro”, segundo confirmou a porta-voz da Comissão Europeia para os Assuntos Internos e Migrações. Os migrantes deverão ser, na sua maioria, sírios com qualificações, que perderam tudo na guerra contra o regime de Bashar al-Assad.

Ao grupo de trabalho, pode ler-se no despacho que o criou, é pedido que a sua equipa governativa consiga “aferir a capacidade instalada e preparar um plano de ação e resposta em matéria de reinstalação, relocalização e integração dos migrantes”. A coordenação ficará a cargo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

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