O comboio ‘fantasma’ nazi desaparecido desde 1945 ainda não começou a ser desenterrado na Polónia e a especulação aumenta sobre o seu conteúdo. Depois dos caça-tesouros que o descobriram terem dito que este transportaria 300 toneladas de ouro e jóias, agora surge uma nova teoria que afirma que este estará cheio de cadáveres de prisioneiros de um campo de concentração nas imediações.

Segundo a imprensa britânica, que cita fontes ligadas ao processo, acredita-se agora que as carruagens, que estão enterradas na zona montanhosa no sudoeste da Polónia, terão no seu interior os restos mortais de presos do campo de concentração de Gross-Rosen, a poucos quilómetros da zona onde foram descobertas as carruagens.

Os dois caça-tesouros que descobriram o comboio, com recurso a imagens de radar, foram entretanto expulsos de uma associação de historiadores porque exigiram 19% da riqueza que for encontrada no interior das carruagens.

O ouro que alegadamente estaria dentro do comboio teria sido roubado por nazis no leste da Polónia. Esta afirmação está baseada no testemunho de um homem que, segundo as autoridades polacas, terá feito parte dos trabalhos para enterrar o comboio.

A motivar a especulação está uma carruagem blindada na parte traseira do comboio, na qual as imagens do radar não consegue penetrar.

O governo polaco tem sido mais cauteloso e diz que no seu interior o mais provável é estar equipamento militar, talvez algumas joias e obras de arte, e documentos de arquivo. “A parte blindada indica que pode conter uma carga especial”, disse no entanto o secretário de Estado da Cultura da Polónia.

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