O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) expressou condolências às famílias dos mais de 700 peregrinos mortos entre a multidão nos arredores da cidade saudita de Meca, afirmando esperar que uma investigação impeça tragédias do género de se repetirem.

“O secretário-geral transmite as suas sinceras condolências às famílias das vítimas e expressa o seu pesar a todos os Governos afetados”, disse o porta-voz de Ban Ki-moon, Stéphane Dujarric, na sua conferência de imprensa diária.

Dujarric indicou que a ONU espera que se leve a cabo uma investigação “para assegurar que este tipo de incidentes não volta a acontecer”, ao mesmo tempo que destacou as dificuldades de organizar este tipo de concentração (a peregrinação a Meca).

Pelo menos 717 pessoas morreram esta quinta-feira e 863 ficaram feridas nos incidentes provocados pela aglomeração e entrada maciça de peregrinos em Meca para participar num dos rituais da peregrinação anual àquele santuário, anunciou a Defesa Civil saudita.

Os fiéis dirigiam-se dos seus acampamentos para o lugar em que deviam cumprir o rito da lapidação das três colunas que simbolizam as tentações do diabo, no terceiro dia da peregrinação.

Um total de três milhões de pessoas participa durante estes dias no importante ritual religioso, que é um dos cinco pilares do Islão, juntamente com a “shahada” (profissão de fé), a esmola, a oração e o jejum, no mês do Ramadão.

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