Ninguém imaginou que os tablets viriam a tornar-se aquilo que são hoje. Mais do que bens de consumo, são já parte integrante do dia-a-dia de milhões de portugueses. E é uma tendência que veio para ficar.
Sabia que mais de metade dos portugueses tem pelo menos um tablet em casa? E que quase metade utilizam tablets diariamente? Estas são algumas das conclusões do estudo “Technomic Index 2015”, promovido pela Samsung, o qual analisou , entre outras coisas, a forma como os portugueses se estão a relacionar com a tecnologia. Partindo de uma amostra de 1000 pessoas, os resultados são reveladores. Em Portugal, para cada lar há, em média, 1,48 tablets, sendo que 67,7% dos portugueses utilizam estes dispositivos pelo menos uma vez por semana.
E quais as principais funcionalidades? A utilidade dos tablets ultrapassa largamente o ambiente profissional. Segundo o estudo da Samsung, as pesquisas online figuram entre as principais utilizações destes aparelhos, conquistando uma percentagem de 63% na amostra. Em casa, os tablets são usados para aceder às redes sociais (75,4%), para procurar produtos ou serviços (54,1%) ou para os adquirir ou contratar efetivamente (26%). 45,8% utiliza o tablet para ver conteúdos televisivos ou de vídeo, sendo este também utilizado para ouvir música (28,6%), para tirar e partilhar fotografias (40,1%) e para fazer video chamadas (30%). Neste caso, a amostra baseou-se em 304 portugueses que usam tablets durante mais de uma hora por dia. Além disso, com o mercado e a oferta de e-books (livros eletrónicos) a crescer, os tablets têm-se revelado uma boa ferramenta de leitura.
Face a isto, não surpreende o facto de, num dia normal, 16,6% dos portugueses usarem tablets entre uma a duas horas, revela a Samsung. Os números tendem a subir, à medida que os portugueses vão equipando as suas casas com cada vez mais tecnologia. Os tablets estão entre as opções preferidas, já que as tendências apontam para a interação crescente dos dispositivos móveis entre si e com a domótica, isto é, com o controlo automatizado de aparelhos eletrónicos do lar (começa a ser habitual a expressão “internet das coisas”). À medida que as habitações começarem a ter mais dispositivos “inteligentes”, os tablets irão tornar-se, provavelmente, uma das interfaces caseiras preferidas pelos consumidores.