Na primeira semana, António Costa andou no interior do país e ouviu muitos pedidos para construir hospitais, barragens ou caminhos de ferro que ficaram a meio caminho. O candidato ouviu, registou os pedidos e alguns até têm eco nos programas distritais do partido. A maior parte dos círculos eleitorais optou por reproduzir algumas ideias do programa nacional, centrado sobretudo na defesa das pensões e do relançamento da economia, mas outros aventuram-se nas propostas mais concretas. O Observador falou com alguns candidatos sobre as prioridades que têm para o seu círculo eleitoral. Veja as do seu.

Évora

  • A construção do novo Hospital de Évora, que custa 100 milhões de euros, porque, de acordo com Capoulas Santos, o Estado já tem o terreno;
  • A paragem da “exploração mineira em curso na Boa-fé, em plena serra do Monfurado”;
  • A reabilitação dos centros históricos;
  • A valorização e exploração do potencial do Alqueva, em articulação com um Plano Nacional de Regadio;
  • Medidas concretas para a agricultura “e na recuperação do montado”

Portalegre

  • Construção da barragem do Pisão. Apesar de não estar no programa, o candidato Luís Testa falou nela;
  • Aprovar o novo sistema de cálculo de preços de água para rega;
  • Desenvolver uma incubadora de empresas agrícolas;
  • Desenvolver a rede rodoviária do distrito e melhorar as ligações com Espanha;
  • Avançar com a Plataforma Logística de Elvas;
  • Apostar no aumento da capacidade do Aeródromo de Ponte de Sor;

Castelo Branco

  • A continuação do investimento na sustentabilidade energética do distrito, com a retoma da execução do aproveitamento Hidroelétrico do Alvito;
  • A avaliação e a revisão do regime de portagens na Autoestrada da Beira Interior – Uma promessa de Costa;
  • Procurar investimento para o IC6 e IC31 (não fala na sua construção, mas no investimento);
  • Melhoria do abastecimento de água do concelho da Covilhã

Aveiro

  • Reforço da capacidade de resposta dos Centros hospitalares do Baixo Vouga e de Entre o Douro e Vouga;
  • Concretização da obra do Baixo Vouga Lagunar;
  • Concluir as importantes ligações rodoviárias necessárias ao reforço da coesão territorial do distrito, entre as quais a ligação entre alguns dos concelhos do interior a importantes eixos rodoviários que atravessam o distrito, nomeadamente a A32 ea A25;
  • Reforço do meio ferroviário

Guarda

  • Retomar o processo de construção da segunda fase do Hospital da Guarda;
  • Rever o encerramento dos tribunais de Meda e Fornos de Algodres;
  • Reduzir em 50% dos preços das portagens da A23 e A25;

Viseu

  • Assegurar boa ligação ferroviária para os portos de Aveiro e da Figueira da Foz;
  • Modernizar a estrada entre Viseu e Coimbra;
  • Revitalizar o Hospital de Lamego;
  • Promover a criação de serviços de oncologia no centro Hospitalar Tondela/Viseu;

Leiria

  • Apoio ao desenvolvimento do Centro Hospitalar de Leiria;
  • Participar na adoção de um modelo de gestão inovador do Hospital Termal de Caldas da Rainha;
  • Promoção da acessibilidade aérea à Região Centro;
  • Concretização de intervenções de segurança rodoviária nas estradas nacionais do distrito

Coimbra

  • Garantir uma solução para o Metro do Mondego e Alva, com enfoque na requalificação das margens;
  • Requalificação das infraestruturas ferroviárias, designadamente a Linha da Beira Alta e o Ramal de Suporte;
  • Lutar pela conclusão da variante às EN341 e 347, pela melhoria do IP3 e da EN17 e defender a construção do IC6, do IC7.

Não foi possível recolher as promessas de todos os distritos e de alguns, como Braga ou Vila Real eram semelhantes às do programa nacional.

O PSD, por seu lado, não deu espaço a promessas distritais, os materiais de campanha tinham os mesmos pontos que o programa nacional sem tirar nem pôr e nos comícios os líderes regionais eram contidos no capítulo das promessas. Esta foi uma palavra que Passos e Portas não quiseram pronunciar, substituindo-o por garantias desde a primeira hora.

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