Um roadshow na China e a possibilidade de integrar o projeto no grupo Fidelidade ou no grupo Fosun, são dois dos pontos de atração do Programa Proteching. A iniciativa descrita como de apoio ao empreendedorismo nacional está aberta a todas as candidaturas, incluindo estrangeiras, e arranca esta segunda-feira. O prazo para concorrer termina a 15 de dezembro. As condições podem ser consultadas no site Protechting.

Procuram-se ideias de negócios ou projetos inovadores, a nível tecnológico, mas também de modelo de negócio, focados em quatro áreas que estão no centro das actividade e prioridades da Fidelidade e do grupo chinês que é o principal acionista da seguradora portuguesa: proteção e prevenção de pessoas e património; serviços; saúde, ao nível da tratamento, prevenção ou qualidade de vida; poupança orientada para famílias.

Numa primeira fase serão selecionadas 25 candidaturas, com ênfase nos critérios: qualidade da equipa. potencial de mercado e potencialidades de escala, modelo de negócio, inovação e diferenciação para os seguros e contribuição para a competitividade e inovação da Fidelidade.

Depois de um workshop intensivo de cinco dias dias, a realizar em Lisboa, serão selecionados 15 equipas mais promissoras que passam à fase de avaliação e validação junto dos responsáveis da Fidelidade e da Fosun e dos seus mentores, e potenciais investidores, descrita como de aceleração do projeto. Os três melhores projetos serão premiados com um roadshow em Xangai, onde fica a sede da Fosun, junto de investidores globais.

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O vencedor ganha um prémio de 10 mil euros, mas outros projectos poderão vir a ser escolhidos para integrarem as soluções a disponibilizar pela Fidelidade ou por uma empresa do grupo Fosun, para além da possibilidade de atrair investimentos de capital ou de obter financiamento por parte da empresa de capital de risco do grupo chinês.

A Fosun, nas palavras do porta-voz Chen Bo, começou também por ser uma startup lançada nos anos 90 por quatro recém-licenciados com pouco mais de quatro mil dólares, sendo hoje um grupo de investimento global. Já Jorge Magalhães Correia, presidente da Fidelidade, salientou a importância deste projeto para ajudar a ultrapassar o “gap de conhecimento e percepção em relação ao investimento chinês.”

O programa de selecção e aceleração de startups é desenvolvido em parceria com a Beta – I, uma organização de promoção do empreendedorismo. Não foi revelado o valor do investimento associado a esta iniciativa.