O grupo financeiro Credit Suisse contabilizou 109 milhões de chineses adultos que pertencem à classe média, um número pela “primeira vez” superior aos 92 milhões de norte-americanos com rendimento médio.

“Como resultado, veremos mudanças nos padrões de consumo e na sociedade, visto que, historicamente, a classe média agiu como um agente de estabilidade e prosperidade”, lê-se no relatório. A mesma nota refere que a dimensão e a riqueza da classe média é um fator chave do desenvolvimento económico e que este estrato social esteve por várias vezes no coração de movimentos políticos e novas tendências de consumo.

País mais populoso do mundo, com quase 1,4 mil milhões de habitantes, a China representa 10% da riqueza mundial. Desde o início do século, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês quintuplicou. E apesar de a Constituição continuar a definir o país como “um Estado socialista liderado pela classe trabalhadora e assente na aliança operário camponesa”, o fosso social na China mantém-se acima do “nível alarmante” definido pela ONU.

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