A ministra da Justiça defendeu, esta terça-feira, a autonomia e a independência da Polícia Judiciária (PJ), demarcando-se de “tentações perversas” de fusão das diversas forças policiais e alertando para o “perigo de misturar segurança com investigação criminal”.

“A PJ terá sempre identidade própria”, realçou a ministra, que já na sua intervenção oficial tinha declarado que a Polícia Judiciária “tem autoridade própria no sentido mais nobre do termo e é internacionalmente reconhecida”. Assim, adiantou: “Que não existam, pois, tentações perversas”.

Numa altura em que Paula Teixeira da Cruz já anunciou que vai cessar funções governativas, o diretor nacional da PJ, Almeida Rodrigues, salientou o “relacionamento leal” mantido com a ministra, que preservou a “autonomia, a independência e isenção” desta polícia.

À saída da cerimónia, a Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, escusou-se a comentar o processo relativo à “Operação Marquês” em que é arguido o ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates.

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