Cerca de 2.000 turistas britânicos que estavam retidos em Sharm el-Sheikh, no Egito, regressaram a casa no sábado depois de dias de incerteza a seguir ao desastre aéreo com o avião russo no Sinai.
Com o regresso destes 2.000 turistas, sobe para 3.500 o número de pessoas repatriadas nas últimas 48 horas, entre os quase 20.000 britânicos de férias na estância balnear egípcia de Sharm el-Sheikh, segundo responsáveis do transporte aéreo.
Nove aviões transportando um total de 1.945 passageiros aterraram no sábado à noite na Grã-Bretanha, depois de na sexta-feira terem chegado oito aviões provenientes do mesmo destino. Os aviões aterraram em Manchester, Bristol e nos aeroportos londrinos de Luton (norte) e Gatwick (sul), em nove voos operados pela Easyjet, Monarch, Thomson, Thomas Cook e British Airways.
O Governo britânico decidiu na quarta-feira suspender os voos para Sharm el-Sheik, depois de receber informações de que um artefacto explosivo poderá ter estado na origem da queda do avião russo no sábado, 31 de outubro, no deserto do Sinai, no Egito, provocando a morte a 224 pessoas, uma decisão também motivada por preocupações com a segurança nos aeroportos.