A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) terá obrigado banco angolano BIC e os seus administradores e acionistas a reconhecerem que o controlo de 2,28%, em conjunto, do BPI, algo que não comunicavam ao mercado por surgirem separadamente e assim não ultrapassar os 2% em que passa a ser obrigatória a comunicação ao mercado.
Segundo o jornal público, a divulgação que foi feita na CMVM na sexta-feira à noite de que o BIC de Fernando Teles passou a consta da lista de acionistas de referência do BPI terá acontecido na sequência de negociações entre o BIC, os seus administradores e o regulador.
Fernando Teles é dono de 37,5% do BIC, um banco onde a segunda maior acionista do BPI, Isabel dos Santos, controla 42,5% do capital.
A posição já existia, mas não era reconhecida pelo BIC, que tinha um entendimento diferente daquele que a CMVM fez agora valer.