O líder comunista, Jerónimo de Sousa, considerou, “no mínimo, estranho” o convite do Presidente da República ao presidente do Banco Central Europeu (BCE) para a primeira reunião do seu Conselho de Estado, a 07 de abril.

“Achamos, no mínimo, estranho porque o regimento não tem nem uma palavra sobre isso. É a primeira reunião do Conselho de Estado, que tem uma composição determinada, definida pelas instituições. É, no mínimo, estranho. Não queria utilizar outro objetivo. Aquilo que consideramos que era importante era que reunisse na sua composição nesta primeira reunião”, disse, após reunião com dirigentes da CGTP na sede do PCP da rua Soeiro Pereira Gomes, Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa convocou aquele órgão consultivo para o seu primeiro encontro e estendeu convites ao dirigente italiano do BCE, Mario Draghi, e ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

“É uma questão nova, ao abrigo do regimento do Conselho de Estado. O Presidente tem o direito de convidar e receber seja quem for, tendo em conta as suas atribuições constitucionais”, afirmou o secretário-geral comunista, sublinhando que aquele órgão “deve servir para aquilo que a Constituição define”.

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