“O NOS Alive vai ser o primeiro festival do mundo a ter uma pista de slows”, disse Álvaro Covões esta terça-feira, na conferência de imprensa que decorreu no Museu da Eletricidade em Lisboa. Entre a meia-noite e as quatro da manhã, os festivaleiros vão poder dançar agarrados ao som de um pianista, um saxofonista e uma cantora. Mas esta velha “tradição” das discotecas e danceterias dos anos 1980 é, por comparação, apenas uma curiosidade com (muita) graça.
O anúncio desta tarde lançou uma nova parceria com a EDP. Com o responsável da Everything Is New, a promotora do festival, esteve em palco Paulo Campos Costa, Diretor de Coordenação Global de Marca, Marketing e Comunicação do Grupo EDP.
A tradicional “rua das barracas” vai ser, por assim dizer, requalificada numa nova artéria chamada Rua EDP, 150 metros de lojas com fachada inspirada no estilo pombalino e com dois pontos de destaque: o Museu da Eletricidade e o novo maat, Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. Esta nova Rua EDP é por isso um ponto de ativação de marca importante, na apresentação do novo museu da Fundação EDP que vai ser inaugurado em outubro. Durante o festival vão ser sorteados bilhetes e passes anuais de acesso ao maat.
Há muito mais que música nos festivais, mas ela continua a ser o grande móbil, por isso a Everything Is New, em parceira com a EDP, vai acrescentar nesta 10ª edição um sétimo palco exclusivamente dedicado ao fado: o EDP Fado Café. Álvaro Covões volta a reforçar a aposta na música portuguesa (depois de, no dia 3 de março, ter apresentado um palco e um dia dedicados ao hip hop made in Portugal), numa altura em que o fado “já se canta de várias formas” e, prevendo-se uma enchente de estrangeiros na edição deste ano, este será um palco privilegiado para apresentar o género património imaterial da humanidade.
[jwplatform 00W7TEJQ]
Dead Combo e as Cordas da Má Fama, Hélder Moutinho, Tiago Bettencourt, Raquel Tavares, Ana Sofia Varela, Teresinha Landeiro e Marco Rodrigues são alguns dos nomes já anunciados para o EDP Fado Café, o novo palco do NOS Alive onde até à meia-noite vai poder ouvir fado e depois, dançar slows. Ainda se lembra como se faz? Ou já experimentou?