Um dos bombistas suicidas dos atentados de Bruxelas de 22 de março trabalhou no Parlamento Europeu, através de uma empresa de limpeza, durante dois meses: um mês em 2009 e outro em 2010. Chamava-se Najim Laachraoui e foi um dos que homens que se fez explodir no aeroporto de Zaventem.

A informação foi confirmada esta quarta-feira pelo porta-voz do Parlamento Europeu, Jaume Duch, que acrescentou que a empresa de limpeza contratada pela instituição tinha comprovado que os seus colaboradores não detinham antecedentes criminais. O bombista trabalhou na instituição nos meses de verão.

Os atentados de Bruxelas fizeram 32 vítimas mortais e, até à data, as autoridades identificaram três dos autores. No aeroporto, fizeram-se explodir Najim Laachraoui e Ibrahim El Bakraoui. O irmão de Ibrahim, Khalid El Bakraoui foi o bombista suicida da estação de metro de Maelbeek. O último autor, conhecido por ser o “terrorista do chapéu” – por ter sido captado pelas câmaras do check-in do aeroporto com um chapéu preto e um fato branco – continua a monte.

O jornalista Fayçal Cheffou foi detido na sequência de uma operação policial, porque as autoridades julgaram que se tratava do terrorista. Mas foi entretanto libertado. As coincidências que envolviam o homem tinham de ser confirmadas e o juiz de instrução considerou que não havia provas suficientes para mantê-lo em prisão preventiva.

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