A Suzuki atravessa um momento particularmente importante em Portugal, mercê da renovação da sua gama e da criação de uma nova rede de concessionários, com a concessão que faltava em Lisboa a ter, finalmente, inauguração marcada para Julho.

Entretanto, já está à venda a nova geração do Baleno, um utilitário de cinco portas fabricado na Índia. Assente numa plataforma da nova geração, que lhe permite ser cerca de 100 kg mais leve do que o Swift (o que trará benefícios para o comportamento, para os consumos e para as prestações), o novo Baleno exibe um estilo exterior assumidamente simples e funcional, mas o seu comprimento abaixo dos 4 metros, a distância entre eixos de 2520 mm e as projecções mais curtas do que as do Swift prometem óbvias vantagens para a habitabilidade. Algo que se confirma, com o interior a oferecer um espaço generoso, ao nível dos melhores representantes do segmento B, e ainda a maior bagageira desta classe: 355 litros com os cinco lugares disponíveis (ou 320 litros com a chapeleira na sua posição normal).

Ainda no habitáculo, referência para o ambiente acolhedor, garantido por um design e por uma decoração mais sofisticados do que as linhas da carroçaria, e por uma apreciável qualidade geral, assente menos na nobreza dos materiais do que no rigor da montagem e dos acabamentos. Para incrementar a versatilidade, existem vários espaços destinados à arrumação de objectos; o posto de condução é correcto, apesar de um pouco elevado.

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Na base da oferta de motores está a unidade a gasolina 1.2 Dualjet de quatro cilindros, 90 cv e 120 Nm, combinada com uma caixa manual de cinco velocidades e disponibilizada numa variante dita “normal”, assim como numa derivação SVHS “semi-híbrida”, em que um pequeno motor eléctrico com 4 cv, alimentado por uma bateria de iões de lítio carregada através de um sistema de travagem regenerativo, permite percorrer alguns metros no arranque sem intervenção do motor de combustão, assim contribuindo para a redução dos consumos. O Baleno 1.2 Dualjet anuncia um consumo combinado de 4,2 l/100 km, enquanto que a versão SVHS promete, no mesmo ciclo, menos 0,2 litros.

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Da gama faz ainda parte o três cilindros 1.0 Boosterjet com injecção directa de gasolina e turbocompressor, capaz de disponibilizar 111 cv e 170 Nm, e que de série está associado a uma caixa manual de cinco relações, mas opcionalmente é proposto com caixa automática de seis velocidades. Neste caso, o consumo combinado é, respectivamente, de 4,4 l/100 km e de 4,7 l/100 km.

Em Portugal, o novo Baleno 1.2 Dualjet é proposto apenas com o nível de equipamento GL (15.447€). Já o 1.2 Dualjet SVHS surge associado exclusivamente ao nível GLX (18.066€), enquanto o 1.0 Boosterjet de caixa manual pode ser adquirido nos níveis de equipamento GLE (16.223€) ou GLX (18.052€). O 1.0 Boosterjet de caixa automática é comercializado com o nível GLX (19.629€). Todos estes valores sofrem uma redução de 2033€ por via de uma campanha de lançamento que a Suzuki tem em vigor durante o lançamento do seu novo utilitário.

Referência final para o equipamento de série, já bastante interessante no nível GL, que inclui o considerado essencial a este nível e também seis airbags, ESP, volante em pele multifunções, Bluetooth, ar condicionado e luzes diurnas LED. A esta lista o nível GLE adiciona as jantes de liga leve de 16” com pneus 185/55 ‑ ao que o GLX acrescenta o sistema de infoentretenimento com ecrã táctil de 7”; câmara de estacionamento traseira e sistema de navegação; cruise control adaptativo; sistema de travagem automática de emergência; bancos dianteiros aquecidos; vidros traseiros eléctricos e faróis de nevoeiro, entre outros.

Quanto à garantia de fábrica de cinco anos, a Suzuki encontra-se, neste momento, a negociar com uma seguradora no sentido de que tal regalia possa ser proposta também em Portugal a breve trecho.

Se quiser mergulhar na experiência Baleno, assista ao vídeo:

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