Não são necessários rodeios. Foi isto, apenas isto que aconteceu: Portugal venceu à França por 1-0 na final do Euro 2016. Portugal é o novo campeão da Europa.

A primeira parte não podia ter sido mais atribulada. Não por causa da marcação de golos — que esses não apareceram, embora com algumas oportunidades, durante longos minutos –, mas antes porque a Europa viu Cristiano Ronaldo cair no Stade de France. Patrice Evra e Dimitri Payet levaram os pitões das chuteiras sem misericórdias ao joelho do avançado madeirense e os danos foram mais que muitos. Após duas tentativas de prosseguir em campo, Ronaldo desistiu de vez. Mas o jogo ficou mais equilibrado.

Estava a ser um jogo agressivo: Quaresma magoou-se com uma cabeçada e Nani queixou-se de uma entrada de pés juntos dos franceses. Emoção? Muita. Golos nem vê-los, embora com algumas (boas) tentativas de parte a parte. Foi assim até ao final dos noventa minutos: Portugal e França estavam empatados a zero, com uma boa jogada de Nani, uma outra tentativa de Quaresma e com uma bola ao poste da baliza portuguesa. Era hora do prolongamento: mais trinta minutos de nervosismo no Stade de France.

A primeira parte dos trinta minutos veio sem agitar o marcador. Mas era na segunda parte que estava a nossa glória, com uns “quase golos” que nos faziam suster a respiração, tanto quanto nos aumentava a esperança. E com muitas faltas e muitos cartões amarelos no ar. A apenas dez minutos do fim, no entanto, Éder deu-nos o golo. O único, mas o único necessário. Foi assim: somos campeões da Europa.

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