O presidente do Eurogrupo afirmou esta manhã que as sanções que a Comissão Europeia vai propor que sejam aplicadas a Portugal e Espanha vão depender muito da resposta a dar pelos dois países nos próximos dez dias, e que espera que seja uma resposta agressiva em relação à correção dos problemas orçamentais de que falava já esta segunda-feira.
À entrada dos ministros para a reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, onde deve ser aprovada a abertura do processo que vai levar à apresentação de uma proposta de sanções, Jeroen Dijsselbloem foi questionado pelos jornalistas se estaria confortável com uma sanção zero, mas não quis adiantar mais do que pedir o mesmo que já havia feito na segunda-feira, que passa por uma estratégia agressiva para resolver os problemas.
“Tenho de esperar pela comissão. Depende muito do que os governos de Espanha e Portugal vão dizer à Comissão. Como sabem, [os dois países] têm a oportunidade de reagir à ameaça de sanções e esperemos que essa seja uma reação pela ofensiva, falando sobre o que vai ser feito para resolver os problemas, em vez de uma reação defensiva”, afirmou.