A Teva Pharmaceutical Industries concluiu a aquisição da divisão de genéricos da gigante Allergan, a Actavis Generics, obtidas as aprovações por parte dos reguladores. A aquisição une as operações de genéricos da Teva, uma empresa que tem unidade em Portugal desde 2004, e da Actavis, num negócio avaliado em mais de 40 mil milhões de dólares, o equivalente a 36,55 mil milhões de euros.

“A aquisição da Actavis Genéricos realiza-se num momento em que a Teva está mais forte que nunca, tanto na área dos genéricos como nas especialidades”, afirmou Erez Vigodman, presidente da multinacional israelita, em comunicado enviado ao mercado. “Estamos confiantes de que podemos alcançar as sinergias necessárias para obter benefícios para os nossos investidores e integrar rapidamente a Actavis na Teva Genéricos”.

A aquisição reforça a presença da Teva no mercado dos genéricos, que já lidera, mas o presidente da empresa disse, nos últimos dias, que podem estar na mira aquisições em outras áreas. Em entrevista à Bloomberg, Erez Vigodman afirmou que a Teva “não limita o seu negócio aos genéricos. A nossa visão é muito mais vasta”.

Com a injeção financeira obtida com este negócio, a Allergan, que tem sede na Irlanda, poderá avançar com aquisições noutras áreas. Um alvo possível, segundo notícias desta semana do The Wall Street Journal, pode ser a Biogen, que também tem operações em Portugal e tem como uma das áreas principais as terapêuticas para a esclerose múltipla. A Biogen está, também, segundo o jornal financeiro, a suscitar a cobiça da Merck.

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