Nove detidos em prisão preventiva, sete sujeitos a apresentações diárias às autoridades policiais e proibição de contactos é o balanço das 24 detenções realizadas pela Polícia de Segurança Pública (PSP) na quarta-feira passada.

Segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), dos 24 detidos no dia 14 no âmbito da operação Teias de Azeitão, oito foram interrogados pelo Ministério Público e 16 presentes ao juiz de instrução criminal para primeiro interrogatório judicial, tendo ficado fortemente indiciados pela prática dos crimes de associação criminosa, furto e roubo de veículos, falsificação de documentos, burla qualificada e recetação.

A investigação prossegue dirigida pelo Ministério Público na 11.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, sendo as operações realizadas pela PSP.

Seis mulheres e 17 homens, foram detidos numa operação que se estendeu a oito distritos por suspeitas de tráfico, viciação de viaturas, posse ilegal de arma de fogo e roubo de viatura, vulgo ‘carjacking’, disse na altura o comandante da divisão de investigação criminal da PSP, Resende da Silva, numa conferência de imprensa em Lisboa.

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Dos suspeitos, com antecedentes criminais pela prática de vários tipos de crimes, 21 foram detidos no cumprimento de mandados de detenção e os outros dois em flagrante delito.

A PSP efetuou, esta segunda-feira, 75 buscas, nas quais apreendeu 37 viaturas, “algumas topo de gama, cuja posse e propriedade foram obtidas ilegalmente”, nove armas de fogo, um televisor, uma impressora, vários carimbos, dez telemóveis, um par de algemas, uma arma branca, 11 computadores, diversas chaves de viaturas e cerca de 22.500 euros em dinheiro.

Durante os cerca de dois anos em que durou a investigação, a PSP apreendeu mais 28 viaturas, de alta cilindrada.