Tudo começou com uma experiência de “condução” a bordo de um Infiniti Q50 na região de Silicon Valley, nos EUA. Mas o veículo que transportou Carlos Ghosn por estradas da Califórnia não era um Q50 qualquer: era um evoluído protótipo de testes do sistema de condução autónoma da marca, já apto a circular sem a intervenção do condutor em vias suburbanas, incluindo cruzamentos e situações de trânsito compacto, em cidade e em auto-estrada. Ora veja:

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Após uma experiência definida pelo próprio como tão gratificante quanto segura, o CEO da Nissan aproveitou para calendarizar os planos da marca neste domínio. Começando por lembrar que a Aliança Renault-Nissan se comprometeu já a lançar, até 2020, uma dezena de modelos equipados com uma quantidade apreciável de tecnologia de condução autónoma.

Na prática, o projecto do consórcio franco-nipónico contempla quatro fases, sendo importante distinguir entre funcionalidades de condução autónoma e a condução totalmente autónoma propriamente dita. A fase 1 será a da condução autónoma numa só faixa, por ora disponível apenas no Nissan Serena à venda no Japão, e assegurada pelo sistema ProPilot. Até 2018 será implementada a fase 2, para condução em auto-estrada em múltiplas vias, e já capaz de assegurar a mudança de faixa de rodagem, prevendo-se para 2020 a condução autónoma em cidade.

Só depois disso será lançada a fase 4, em que o automóvel será capaz de circular sem auxílio ou supervisão de um condutor, inclusive quando ninguém estiver a bordo, dispensando por completo a intervenção humana. Mas a respectiva data de implementação não foi revelada.

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