Já é sabido que a McLaren dará início à renovação da sua oferta a 7 de Março próximo, no Salão de Genebra, com a estreia oficial do primeiro modelo incluído na nova geração da família Super Series, em que assenta o fulcro da sua gama. A marca de Woking até aproveitou para anunciar que um dos principais argumentos do novo modelo será a sua estrutura Monocage II totalmente em carbono, ultraleve e extremamente rígida, que lhe permitirá alcançar um peso a seco de somente 1.283 kg.
Agora, o construtor britânico avança mais alguns detalhes relativos à sua nova criação, desta feita os relacionados com a respectiva aerodinâmica. Que promete ser de excepção, graças a linhas exteriores esculpidas, capazes de derivar numa carroçaria extremamente bela e, ao mesmo tempo, tecnicamente evoluída, e a sofisticadas tecnologias destinadas a optimizar o desempenho neste domínio, anunciado como duas vezes mais eficiente do que o do 650S.
O responsável de produto da McLaren, Mark Vinnels, afirma mesmo que o novo Super Series será tão impressionante em termos estéticos como no capítulo aerodinâmico, oferecendo, face ao 650S, mais 50% de downforce (carga aerodinâmica) e uma capacidade de refrigeração acrescida em 15%, com o foco a incidir nos radiadores do motor, através do desenho específico das portas de abertura em ângulo diedro. Aqui existem duas condutas de ar independentes, integradas na estrutura das portas, uma com a função de canalizar o ar do topo das portas para os radiadores do motor, a outra destinada a remover o ar dos guarda-lamas, para incrementar a downforce.
Simultaneamente, o novo modelo contará com uma asa activa, que não só se eleva a toda a largura da traseira, como é capaz de fazer variar o respectivo ângulo. Além de melhorar a eficiência aerodinâmica, também actua como travão aerodinâmico quando adopta o seu ângulo mais extremo (o que acontece em menos de meio segundo), assim optimizando o equilíbrio do veículo nas travagens a alta velocidade – uma evolução da tecnologia do difusor estreada no McLaren P1.