Três reclusos fugiram durante a madrugada deste domingo do Estabelecimento Prisional de Caxias, em Oeiras. A fuga aconteceu por volta da 1h30 e os fugitivos ainda não foram detidos pelas autoridades.

Em comunicado, a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) adiantou que os três homens fugiram a partir da janela da cela onde se encontravam detidos juntamente com um outro recluso, que escolheu ficar para trás. O Correio da Manhã, que começou por avançar a notícia, refere que os detidos terão cortado as grades de uma cela e feito um buraco na rede das traseiras da prisão.

Os detidos, dois chilenos e um português (com ascendência marroquina), com idades compreendidas entre os 29 e 30 anos, estavam presos preventivamente enquanto aguardavam “julgamento por crimes de furto e roubo em processos criminais distintos”, de acordo com DGRSP. A TVI 24 refere que os três reclusos já tinham tentado fugir, pelo menos, duas vezes.

A fuga foi comunicada às principais forças policiais, PSP, GNR e PJ, e foi distribuída uma foto dos fugitivos pelos órgãos de polícia criminal e pelo Grupo de Intervenção e Segurança Prisional. A DGRSP “instaurou de imediato um processo de averiguações, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção da Direção Geral”, refere o comunicado.

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O Estabelecimento Prisional de Caxias é uma prisão de segurança alta e está vocacionado essencialmente para reclusos preventivos. Segundo a TVI 24, o estabelecimento tem neste momento alguns problemas de segurança. Algumas rondas não estarão a ser feitas e, das sete torres de vigilância, apenas três estarão em funcionamento. Algumas das câmaras de vigilância estarão também danificadas.

A prisão é composta por duas zonas prisionais — Reduto Norte e Reduto Sul –, a cerca de 300 metros de distância, que funcionam em edifícios independentes. Ou seja, na prática, é como se fossem dois estabelecimentos prisionais distintos.

Artigo alterado às 13h53