Desde o ano de 2000 que os consumidores portugueses não se mostravam tão confiantes em relação à evolução futura da situação económica do país (e das suas famílias) e às perspetivas de descida do desemprego. Nas empresas, o indicador de clima económico também melhorou. Estes são alguns dos resultados dos mais recentes inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores, divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“O indicador de confiança dos Consumidores aumentou entre setembro e fevereiro, de forma mais significativa nos últimos três meses, retomando a trajetória positiva observada desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado desde março de 2000. No mês de referência, o comportamento do indicador resultou do contributo positivo de todas as componentes, mais expressivo no caso das expectativas relativas à evolução do desemprego”, pode ler-se no relatório.

Eis como evoluiu o Indicador de Confiança dos Consumidores nos últimos anos.

Gráfico: INE

Menos fulgurantes são as indicações sobre o otimismo das empresas. Segundo o INE, o indicador de clima económico aumentou nos últimos dois meses, após ter diminuído em novembro e dezembro. Em fevereiro, os indicadores de confiança aumentaram na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços, tendo estabilizado na Indústria Transformadora.

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Numa perspetiva global, eis como evoluiu o indicador:

Gráfico: INE

Os dados do INE foram divulgados no dia em que também no resto da Europa houve indicadores económicos positivos. O Indicador de Sentimento Económico calculado pela Comissão Europeia indicou que a confiança está nos níveis mais elevados desde março de 2011, com boas notícias sobretudo no setor dos serviços — onde a confiança dos empresários está em máximos que remontam de 2007.