Uma falsa médica foi condenada a dez anos de prisão, na Flórida, por aumentar os glúteos das pacientes com cimento. A condenação de Oneal Ron Morris, de 36 anos, surge depois da morte de uma das mulheres que operou em 2012 e por não ter licença médica.

A vítima, Shatarka Nuby, terá recebido injeções de cimento, azeite mineral, silicone, super cola e outros produtos tóxicos, entre 2007 e 2011, para aumentar os glúteos. Depois da autópsia, veio a confirmar-se que a morte de Nuby ocorreu devido a uma falha respiratória provocada pelos movimentos do silicone falso que se encontravam no seu corpo.

Em tribunal, a falsa médica negou ter qualquer tipo de responsabilidade no caso e alegou que nunca teve intenção de magoar ninguém, nem de injetar substâncias desconhecidas no corpo das mulheres. “Eu sinto-me julgada pelos meios de comunicação”, protestou. A família da vítima criticou a decisão do tribunal, argumentando que Oneal Ron Morris deveria ser condenada a prisão perpétua.

Segundo o El Español, Morris é transexual e é conhecida como “A Duquesa”. Os seus pacientes eram, maioritariamente, pessoas que já tinham também mudado de sexo. A falsa médica também utilizava a mesma mistura de produtos no seu corpo.

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A falsa médica Oneal Ron Morris

Só este mês, e de acordo com a imprensa local, foram já reportadas mais duas mortes motivadas por operações de aumento dos glúteos. Ranika Hall, de 25 anos, morreu devido a uma paragem respiratória um dia depois de se ter submetido à cirurgia numa clínica estética em Miami. Uma semana depois, uma outra mulher, Nikisha Lewis morreu depois do seu segundo aumento de glúteos, também em Miami.

As clínicas estéticas do sul da Flórida são conhecidas por fazer operações a preços muito acessíveis.