A cantora norte-americana lançou esta quinta-feira o seu novo single “Malibu”, parte do novo álbum que sairá até ao final do ano. Há dois anos que Miley Cyrus não se aventura num novo disco. O último projeto (“Miley Cyrus and Her Dead Petz”) esteve disponível exclusivamente no SoundCloud – até há pouco tempo.
A filha do famoso cantor de country Billy Ray Cyrus deu na última semana uma entrevista à Billboard onde admite que este novo álbum é uma “ligação às origens” – isto é, ao country americano. Miley tem entusiasmado os fãs nas redes sociais com excertos da letra do novo single. Se for como os últimos (“Wrecking Ball” e “We Can’t Stop”) lançados em 2013, pode-se ir preparando para o ouvir na rádio.
A cantora tem estado mais ausente do cenário musical e envolvida em política. Apoiou Bernie Sanders na corrida à Casa Branca e, quando este não venceu as primárias democratas, aliou-se a Hillary Clinton. Sobre os Estados Unidos (e mais especificamente, Donald Trump) Miley garante que “precisamos de união”. No dia após a eleição do republicano, Miley – que é juri no concurso “The Voice” – apareceu em direto de cor-de-rosa da cabeça aos pés: “Não acredito em papéis de género, mas acredito que ter estado lá um dia depois [das eleições] de rosa passou uma mensagem política”.
O novo disco, conta à revista americana, não descarta uma mensagem política mas foca-se na sua relação com o autor australiano Liam Hemsworth: “Eu precisava de mudar, e mudar com alguém que não quer mudar é difícil. Tivemos que nos apaixonar um pelo outro de novo”. O casal separou-se em 2013, após um noivado anunciado, e reatou no final do ano passado, após meses de especulação.
O single foi lançado minutos antes do previsto (18h00 em Portugal), em resposta a um leak informático.