Depois da Tesla com a SolarCity, e da Daimler com a Vivint Solar, é a Aliança Renault-Nissan que estará a planear a sua entrada no mercado de fornecimento de energia eléctrica para uso doméstico. Segundo avança a agência Reuters, o consórcio franco-nipónico pretende, com esta iniciativa, dar uma segunda vida às baterias dos seus automóveis eléctricos, contribuir para o desenvolvimento da infra-estrutura de carregamento de veículos eléctricos e, no final, poder concorrer com os operadores tradicionais do sector.

Segundo fontes ligadas ao processo, a fábrica da Renault-Nissan terá capacidade para alimentar 120 mil lares. Só que, ao invés de gerar electricidade, esta unidade de armazenamento acumulará energia, por via eólica e fotovoltaica, nas horas de menor consumo e de maior produção, voltando a disponibilizá-la à rede nos picos de maior procura.

Ao que tudo indica, a Aliança estará a trabalhar com os especialistas da The Mobility House no desenvolvimento de um mega-acumulador construído a partir de baterias de automóveis eléctricos, novas e usadas. Um porta-voz da Renault já confirmou ter em marcha vários projectos com a empresa germânica, incluindo um de armazenamento massivo de energia que, para já, está ainda em fase de estudo.

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