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Inês César: "Não sou player político". Carlos César: "Falsidades" sobre  família

Este artigo tem mais de 5 anos

A sobrinha do presidente socialista diz que não é funcionária pública. Carlos César questiona se a sua família não pode ter funções públicas. E Gebalis volta a garantir que houve concurso.

Inês César, sobrinha do líder parlamentar socialista Carlos César, reagiu à notícia do Observador sobre a sua contratação para a Gebalis, dizendo que não é um player político”. Em declarações à Sábado — apesar das tentativas do Observador em obter uma reação — a socióloga de 25 anos disse que não é funcionária pública, mas “trabalhadora de uma empresa municipal, o que é diferente”. O próprio Carlos César reagiu na terça-feira na sua página do Facebook, falando em “falsidade” quanto à existência de favorecimento no emprego da sua sobrinha.

O presidente do PS acrescenta que a notícia tenta “denegrir a atual gestão da Câmara Municipal de Lisboa”, porque identifica uma série de de familiares de dirigentes do PS com empregos na autarquia. A Gebalis, empresa municipal que gere os bairros sociais, também publicou um comunicado a dizer que a técnica foi contratada através de um “concurso idóneo”.

Sobrinha de Carlos César contratada pela câmara de Lisboa

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Depois de comentar que o artigo sobre a sua contratação pela Gebalis gerou muito falatório mas não “o uso da massa cinzenta e da boa-fé”, Inês César afirmou aquilo que já constava no artigo do Observador: “Eu trabalhava como socióloga numa junta de freguesia, em regime de prestação de serviços. Dava apoio aos pelouros de Acção Social, Espaço Público, Comunicação e Imagem e Apoio ao Executivo. Em Novembro de 2016, candidatei-me a um lugar que vagara no Gabinete de Estudos e Planeamento da Gebalis.” Não constou das respostas publicadas pela Sábado que a referida junta é liderada pelo PS. Inês César também não explica a existência de uma discrepância entre o tempo que diz ter trabalhado na freguesia no seu Linkedin e a informação que consta do Portal Base (Inês César menciona dois anos, mas a junta só comunicou um contrato de um ano). Mais: a sua contratação para a Gebalis aconteceu apenas cinco dias depois de acabar o seu contrato com a junta de Alcântara.

O próprio conselho de administração da Gebalis fez dois comunicados em dois dias, que publicou na sua página. O primeiro, em reação à notícia do Observador garantia que tinha sido realizado um “concurso com júri idóneo”, repudiando “as acusações de favorecimento no recrutamento” de Inês César. Esta quarta-feira, publicou novo comunicado a desmentir a notícia do jornal i, que dizia nem sequer ter havido entrevista presencial antes da contratação da sobrinha do líder parlamentar do PS.

César: “Não aceito que na minha família alguém esteja impedido de progredir”

O líder parlamentar socialista e presidente do PS reagiu à polémica da contratação da sua sobrinha esta terça-feira na sua página do Facebook (embora não tenha respondido às perguntas enviadas pelo Observador). Carlos César escreveu um longo post na rede social a responder às notícias sobre o facto de todos os membros da sua família terem empregos ligados ao PS ou dependentes de nomeações do PS. “Não aceito que na minha família alguém possa estar impedido de aceder ou de progredir em funções públicas como qualquer outra cidadã ou qualquer outro cidadão. Nenhum deles, aliás, beneficiou de algo que não fosse consequência do seu trabalho ou das suas capacidades, e nenhum teve tratamento privilegiado, remuneratório ou outro, por terem na família uma pessoa como eu”.

Carlos César começou por dizer que a parte do artigo que se refere à sua família são “falsidades” e que a peça do Observador também tentava denegrir a gestão da Câmara Municipal de Lisboa. “O Observador reconta uma história, com estranha animação, já mil vezes desmentida e esclarecida, sobre as funções de cada uma das pessoas que me são mais próximas, acrescentando, agora, mais uma falsidade – o emprego de uma minha sobrinha!” Mais adiante no texto usa a expressão “insultos e falsidades”. Entretanto, também faz uma apreciação à componente do mesmo trabalho do Observador onde se enumeram os empregos de vários familiares diretos de dirigentes do PS na câmara de Lisboa. “No texto, ainda resta espaço para falar de outros e outras, pessoas e famílias – certamente com as mesmas falsidades, mas, sem dúvida, com um mesmo propósito: tentar denegrir a atual gestão da Câmara Municipal de Lisboa.”

Na parte final do post, Carlos César publica as respostas em bruto que enviou à Sábado em maio de 2016, quando a revista publicou um artigo sobre a família e os empregos respetivos.

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