O processo judicial relativo ao grande incêndio de Pedrógão Grande tem mais sete arguidos, noticiou esta quarta-feira a SIC. Dos sete arguidos, três são os presidentes da Câmara dos concelhos afetados.
Os sete arguidos são suspeitos de homicídio por negligência e ofensa à integridade física por negligência, avança aquele canal de televisão, que garante que a investigação está concluída e que na origem do grande incêndio terá estado uma descarga elétrica.
Entre os restantes arguidos estão ainda dois altos dirigentes da Proteção Civil e duas empresas, a EDP e a Ascendi.
Ao todo há nove arguidos, incluindo os dois que já tinham sido constituídos — Augusto Arnaut, comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, e Mário Cerol, segundo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) –, que também são suspeitos de homicídio por negligência e ofensas à integridade física.
Comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande indiciado por homicídio por negligência
Os incêndios de Pedrógão Grande, que no passado mês de julho consumiram 45 mil hectares de floresta, tiraram a vida 66 pessoas.