Depois da vaga de vestidos pretos na passadeira vermelha dos Globos de Ouro, Londres repete a dose, no Royal Albert Hall. A 71ª edição dos BAFTA (British Academy Film Awards) vestiu-se de negro em solidariedade com o movimento Time’s Up e foram poucas as celebridades que fugiram a este dress code mais ou menos obrigatório. Das protagonistas desta noite de domingo, nenhuma falhou o memorando. Saoirse Ronan foi uma das mais elegantes da noite e tal como a restantes nomeadas para o prémio de Melhor Atriz Principal — Annette Bening, Frances McDormand, Margot Robbie e Sally Hawkins — vestiu preto da cabeça aos pés (McDormand mais ou menos, vá).
Mas, tal como já tinha acontecido nos Globos de Ouro, houve exceções e uma delas foi Kate Middleton. Grávida, a duquesa de Cambridge usou um vestido verde, já que o protocolo real impede que use preto. Completou o look com um colar e uns brincos de esmeraldas. Aqui e ali, foram aparecendo vestidos de outras cores, mas sempre usados por personalidades pouco relevantes na indústria. É o caso da produtora italiana Tiziana Rocca e da socialite israelita Hofit Golan.
E quando as variações de cor estão excluídas à partida, resta brincar com os materiais e texturas. Foi o que aconteceu na passadeira vermelha dos BAFTA. A noite foi de rendas e transparências, a começar no vestido Chanel de Saoirse Ronan que ainda misturava brilhos e penas. Anya Taylor-Joy com o seu Dolce & Gabbana levou as rendas ao limite, tal como a apresentadora de televisão britânica AJ Odudu.
A passadeira vermelha dos BAFTA ficou ainda marcada pelos protestos de um grupo feminista. Mais de dez mulheres vestiram t-shirts com as palavras “Time’s Up Theresa” e invadiram a red carpet, deitando-se no chão e exigindo ao primeiro-ministro mais medidas para combater a violência doméstica.