O Parlamento Europeu deu, esta quarta-feira, luz verde definitiva, por uma margem curta, à nomeação para vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) de Luis de Guindos, no meio de críticas sobre o processo de designação. O ex-ministro da Economia espanhol recebeu o voto favorável de 331 deputados, reunidos em sessão plenária em Estrasburgo, mas votaram contra 306 e 64 abstiveram-se.

Os deputados “manifestaram preocupação em relação ao equilíbrio entre homens e mulheres, ao processo de nomeação, ao calendário da nomeação e à independência política”, explicou o Parlamento Europeu em comunicado. O Parlamento Europeu quer que o Conselho “inicie um diálogo com o Parlamento sobre a possibilidade de melhorar o processo tendo em vista futuras nomeações”.

O ex-ministro da Economia espanhol, que já foi substituído no cargo por Roman Escolano, deverá ser oficialmente aprovado pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia na cimeira que decorre em 22 e 23 de março para suceder a Vítor Constâncio no BCE a partir de 1 de junho.

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