Ronaldo cometeu mesmo quatro crimes fiscais, segundo o depoimento de três funcionários do Departamento de Fiscalidade Internacional (Oficina Nacional de Fiscalidad Internacional – ONFI) da Agência Tributária espanhola.
Os fiscalistas foram depor perante o juiz de instrução a pedido do próprio Ronaldo, que tinha solicitado o testemunho do máximo responsável deste Departamento, Néstor Carmona, avança o El Mundo. O jogador português alegava que se tinha baseado num dos seus livros, o Manual da Fiscalidade Internacional, para fazer a declaração de impostos dos seus direitos de imagem, que estão na origem deste processo.
Mas os três especialistas não deram razão a Ronaldo, antes pelo contrário. Validaram o trabalho da Agência Tributária espanhola, que o acusa de quatro crimes de fuga ao fisco, numa fraude avaliada em 14,7 milhões de euros.
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O El Mundo volta a reafirmar que o avançado do Real Madrid tentou fazer um acordo com as Finanças, pagando a sua dívida ao fisco se este desistisse do processo penal e do pedido de pena de prisão, que pode chegar aos três anos. As Finanças espanholas revelaram ainda, segundo o jornal espanhol, que rejeitaram desistir da acusação, apesar de Cristiano chegar até a propor dar-se como culpado, algo que também foi recusado. O jogador, no entanto, já desmentiu essas notícias.
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Agora, a instrução do processo deve estar quase completa, seguindo-se o julgamento.