A China vai criar na ilha tropical de Hainan uma zona de comércio livre onde quer que grandes empresas multinacionais estabeleçam as suas sedes regionais ou nacionais.
O objetivo inicial das autoridades chinesas é que a zona de comércio livre de Hainan esteja operacional em 2020, seja um porto livre em 2025 e alcance o seu pleno desenvolvimento em 2035, segundo documentos divulgados na última noite pelo Comité Central do Partido Comunista da China e pelo Conselho de Estado.
O anúncio, divulgado pela agência oficial Xinhua, surge após vários dias de informações sobre a intenção do governo chinês de criar em Hainan uma zona de comércio livre.
O governo chinês pretende criar um fundo para gerir os investimentos no local, com o objetivo de prosseguir com o processo de abertura e reforma da economia. Hainan será uma zona piloto na progressiva retirada de veículos alimentados por combustíveis fósseis e sua substituição por elétricos.
A primeira zona de comércio livre na China foi criada de forma experimental em Shangai em setembro de 2013.
Hainan, uma ilha de 35.400 quilómetros quadrados, recebeu mais de 60 milhões de turistas em 2016, maioritariamente chineses, e tem o objetivo de chegar aos 80 milhões em 2020.