A Importadora Moçambicana de Petróleos (Imopetro), única entidade autorizada pelo Governo a importar combustíveis, vai comprar este semestre menos 8% de produtos petrolíferos refinados em relação ao semestre anterior, disse esta quinta-feira à Lusa o diretor-geral da empresa.

João Macandja afirmou que decorre o processo de seleção da entidade que vai tratar da importação de 912 mil toneladas de combustíveis, no âmbito de um concurso público internacional que a Imopetro lançou no dia 9 de abril. No último semestre de 2017 foram adquiridas 991 mil toneladas.

“A importação de combustíveis através de uma entidade contratada por concurso público em Moçambique é uma operação que acontece desde 1997 e é feita duas vezes por ano”, declarou João Macandja.

Para o semestre em curso, a Imopetro pretende importar 212 mil toneladas de gasolina premium unleaded, 31.500 toneladas de jet fuel para aviões e 668.500 toneladas métricas de gasóleo 50 ppm (partes por milhão), um tipo de gasóleo com baixo teor de enxofre.

O diretor-geral da Imopetro disse não poder ainda estimar o custo da importação do combustível, devido à volatilidade dos preços no mercado internacional. Os produtos petrolíferos serão comprados no Médio Oriente e na Europa, acrescentou. “Importámos nas praças com preços relativamente acessíveis para nós, pelo que os fatores custo e qualidade são determinantes”, assinalou.

Em 2017, Moçambique importou combustíveis líquidos no valor de 794 milhões de dólares (641 milhões de euros) contra 584 milhões de dólares (472 milhões de euros) em 2016.

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