Os trabalhadores da cadeia de supermercados Lidl terminaram esta segunda-feira uma greve de dois dias com a promessa de aderirem à greve do setor no 1.º de Maio, para reafirmarem as suas reivindicações.

A presidente do CESP — Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, Isabel Camarinha, disse à agência Lusa que a paralisação “teve uma boa adesão em todo o país, sobretudo nos entrepostos, o que se refletiu na concentração realizada junto à sede da empresa”, no Linhó, Sintra.

Algumas dezenas de trabalhadores do Lidl Portugal concentraram-se junto à empresa para reafirmar os motivos do seu protesto e aprovaram no local uma resolução em que manifestam a determinação para continuar a lutar, nomeadamente participando na greve do setor da distribuição que está marcada para terça-feira, Dia do Trabalhador.

Fonte da empresa disse à Lusa que as lojas e os armazéns do Lidl funcionaram dentro da normalidade, sem se sentir quaisquer efeitos da greve. Os trabalhadores do Lidl, que já fizeram outras ações de luta em abril, reivindicam um aumento mínimo dos salários de 40 euros, o fim dos horários a tempo parcial com turnos rotativos, o fim dos horários desregulados e a manutenção do valor do trabalho suplementar.

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