Pelo menos seis pessoas morreram este sábado, entre as quais dois alegados terroristas, em confrontos e atentados em várias províncias do Iraque, coincidindo com a realização das eleições legislativas no país. O primeiro-ministro pediu aos cidadãos para participarem naquele que é o primeiro ato eleitoral após a vitória militar sobre as forças do Estado Islâmico. No entanto, o dia está a ser marcado pela violência.
Primeiro-ministro do Iraque pede a cidadãos para votarem nas eleições
O porta-voz da polícia da província de Diyala (este), o coronel Galib Atia, disse à agência Efe que vários agentes abortaram um ataque contra um centro eleitoral numa zona perto de Yarf al Malh, no noroeste de Diyala. Os polícias mataram dois terroristas do grupo Estado Islâmico (EI), que levavam atados ao corpo cintos com explosivos, afirmou Atia.
Em comunicado, o comandante das operações especiais, o general Maan al Sadi, destacou que as forças antiterroristas desativaram hoje um artefacto explosivo colocado perto de um centro eleitoral na província de Kirkuk, situada no norte do país.
Por outro lado, pelo menos quatro elementos da milícia pró governamental Multidão Popular morreram e três ficaram feridos pela explosão de uma bomba, à passagem de uma patrulha da milícia, que fazia parte do dispositivo para assegurar os comícios da província de Saladino, relatou à Efe fonte da segurança.
A mesma fonte destacou que a explosão ocorreu na zona de Al Mashik, situada a 50 quilómetros a norte da cidade de Tikrit, capital de Saladino, e causou a destruição do veículo e a morte de quatro milicianos.
A polícia mobilizou milhares de efetivos para as ruas de Mossul, que foi durante três anos o principal bastião do EI no Iraque, confirmou à agência espanhola o comandante das operações de Ninive, Niym al Yaburi.
Al Yaburi precisou que está em vigor um recolher obrigatório, que começou à meia-noite e se estende até às 00:00 locais (21:00 TMG), para evitar ataques e atentados.
Este sábado realizam-se no Iraque as primeiras eleições parlamentares desde a derrota do EI, nas quais cerca de 24 milhões de iraquianos são chamados a renovar os 329 deputados do parlamento, cuja principal missão será a reconstrução do país.