A Universidade Católica é a grande vencedora portuguesa nos rankings globais do Financial Times, publicados esta segunda-feira, sobre formação executiva. Em relação ao ano anterior, a Católica Lisbon School of Business & Economics sobe 3 posições, tendo sido considerada a 40.ª melhor do mundo.

Entre as 50 melhores do mundo, aparece ainda a Nova SBE, no último lugar da tabela. Porto Business School e ISCTE aparecem também nos rankings do Financial Times, a primeira nas duas categorias estudadas, programas abertos e customizados, a segunda apenas nos customizados.

Assim, pelo 12.º ano consecutivo, a Católica sagra-se líder portuguesa na formação de executivos. Para Nuno Fernandes, dean da Católica Lisbon School of Business & Economics, a posição de liderança “deve-se ao acumular de experiência, qualidade e de competências necessárias para responder a projetos ambiciosos como são aqueles que os profissionais e empresas hoje exigem: com impacto”.

Em comunicado enviado às redacções, o dean da Católica — que este ano celebra 25 anos de formação de executivos — diz ainda que constata que “cada vez mais, as empresas, nacionais e internacionais, vêem a formação da Católica como um investimento diferenciador e de elevado retorno”.

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Para além do 40.º lugar no ranking das 50 melhores escolas de formação de executivos, a Católica aparece ainda em 50.º lugar na categoria dos chamados programas abertos, aos quais qualquer estudante se pode candidatar, e em 42.º lugar na categoria dos programas customizados, ou seja, aqueles que são feitos à medida das empresas que os encomendam.

No top do Financial Times, a segunda melhor escola portuguesa é a Nova SBE. Em comunicado, a escola classificada como a 50.ª melhor escola de Formação de Executivos no mundo e 26.ª na Europa, ressalva que tem desenvolvido o seu trabalho para competir com as melhores escolas do mundo.

“Os rankings são um elemento de avaliação do processo que fazemos com os executivos e com as empresas, trabalhando em conjunto com elas no seu processo de desenvolvimento e crescimento. A presença contínua da Nova SBE reforça o nosso progresso e a nossa marca junto dos nossos pares globais e, principalmente, permite-nos estimular ainda mais o nosso mercado, no qual as necessidades de formação e desenvolvimento são muito significativas”, defende Luís Rodrigues, CEO Nova SBE Executive Education.

“As empresas e os executivos portugueses têm de despertar para a necessidade crítica de investir no seu desenvolvimento, para poderem mostrar todo o seu potencial. Temos grandes qualidades e um potencial enorme, só temos de o trazer para o mercado”, reforça o CEO.

A Nova SBE ficou em 57.º lugar na categoria de programas abertos e em 62.º lugar nos programas customizados.

Nos rankings do Financial Times, surge ainda a Porto Business School em 69.ª posição nos programas abertos e em 75.ª posição nos programas customizados. Também em comunicado, a escola ressalva ter mantido a sua posição em relação a 2017, apesar de sete novas escolas de negócio ter entrado na corrida.

“Os últimos anos têm sido anos de crescimento da Porto Business School, quer em número de alunos, nacionais e internacionais, quer em programas e volume de negócios. As parcerias estratégicas com escolas internacionais de referência, aliadas à nossa forte ligação ao universo empresarial têm-nos permitido desenvolver programas e metodologias inovadoras, criando um impacto positivo cada vez maior nas empresas e nas pessoas.”, refere Ramon O’Callaghan, dean da Porto Business School, na nota enviada às redacções.

Por último, apenas nos programas abertos, surge o INDEG ISCTE em 80.º lugar.

No ranking do Financial Times, a suíça IMD — International Institute for Management Development e a espanhola Iese Business School são as grandes vencedoras. A escola de Lausanne ficou em primeiro lugar nos programas abertos, enquanto que a de Barcelona ganha na categoria de programas customizados.