O Mercedes-AMG GT perdeu a cabeça, ou melhor, o tejadilho, trocando-o por uma capota em lona. E assim cresce a oferta de descapotáveis da Mercedes, que passa a ter no GT S Roadster mais uma alternativa para os condutores que apreciam a sensação de conduzir a céu aberto.
Excepção feita para a capota, não há nada de novo à vista, com as maiores novidades a residirem no domínio da mecânica. E, aqui, a opção do construtor germânico passou por posicionar o novo GT S Roadster algures entre as versões GT e GT C Roadster. Sob o capot, encontra-se à mesma o V8 biturbo de 4,0 litros de origem AMG, mas aqui puxado para os 522 cv e 670 Nm, em vez dos 476 cv reivindicados pelo GT, mas abaixo dos 557 cv que animam o GT C. Associado a uma caixa automática de sete velocidades (AMG Speedshift DCT 7G), o novo cabriolet atinge 308 km/h de velocidade máxima, indo dos 0 a 100 km/h em 3,8 segundos. Ou seja, mais rápido que o GT (4 segundos), mas perdendo um segundo para o GT C. O consumo médio anunciado é de 11,5 l/100 km, com emissões de CO2 de 262 g/km.
De acordo com a marca de Estugarda, as elevadas prestações do novo roadster também se devem à combinação de um chassi spaceframe em alumínio com um bloco diferencial traseiro controlado electronicamente, que integra o equipamento de série e que não só traz benefícios em termos de tracção, como permite abordar as curvas a uma velocidade mais “optimista”.
Do arsenal técnico e tecnológico do Mercedes-AMG GT S Roadster fazem ainda parte os travões AMG high performance, com pinças a vermelho, bem como amortecedores adaptativos, que ajustam permanentemente a suspensão (em alumínio, de duplo triângulo) de cada roda, de modo a proporcionar a melhor adaptação ao piso.