Rui Patrício deixou esta quinta-feira uma sentida mensagem de despedida após quase duas décadas ao serviço do Sporting, tendo chegado à Academia em 2002 vindo do Marrazes e onde fez 12 temporadas ao serviço do conjunto principal, ficando a poucos jogos de bater todos os recordes verde e brancos a nível de longevidade que ainda pertencem a Hilário e Damas.

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Começando por explicar o longo silêncio por respeito ao clube, o número 1 da Seleção Nacional, que se vai transferir para os ingleses do Wolverhampton, resumiu o porquê de ter avançado com a rescisão unilateral de contrato. “Suportei e vivi muitas situações menos positivas para poder representar o meu clube, dando sempre o máximo de mim e sendo soberana a minha vontade de honrar a camisola que vestia desde os meus 12 anos, bem como transmitir esses valores a todos os meus colegas, enquanto um dos capitães e um dos jogadores com mais anos de casa desta equipa, que sempre me orgulhou e irá continuar a orgulhar pela sua força e determinação genuínas! Mas também sou um ser humano… de carne e osso, igual a todos vocês, e por isso tive de tomar uma decisão”, destacou o guarda-redes que se estreou em novembro de 2006, quando era júnior.

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“Nunca faltei ao respeito a ninguém”, assegurou o antigo capitão verde e branco, antes de explicar que a permanência em Alvalade se tinha tornado “insustentável”. “Esta foi a minha casa durante 18 anos, sim a minha casa! Passei mais tempo no Sporting do que em casa dos meus pais… Para além dos meus pais… Sim foi o Sporting que me formou e me transformou naquilo que sou hoje, não só enquanto sportinguista, mas também enquanto profissional e ser humano. Foi sem dúvida uma casa que me criou a todos esses níveis! Seria impossível da minha parte ‘virar costas’ ou prejudicar esta grande família”, salientou.

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A mensagem deixada pelo guarda-redes na sua página do Instagram na íntegra foi a seguinte (e que já mereceu comentários de antigos companheiros como William Carvalho, Cédric Soares, André Martins ou Eric Dier):

Após muitos ruídos e acontecimentos de que o Sporting Clube de Portugal e eu, fomos alvo recentemente, remeti-me ao silêncio… Não por ausência de sentimento, nem por falta de argumentos válidos, mas sim, por respeito ao Sporting Clube de Portugal e aos seus adeptos. 

Neste momento, já existe espaço para que possa dizer, em linhas breves, aquilo que sinto e o porquê da minha atitude reservada.

Suportei e vivi muitas situações menos positivas para poder representar o meu clube, dando sempre o máximo de mim e sendo soberana a minha vontade de honrar a camisola que vestia desde os meus 12 anos, bem como transmitir esses valores para todos os meus colegas, enquanto um dos capitães e um dos jogadores com mais anos de casa desta equipa, que sempre me orgulhou e irá continuar a orgulhar pela sua força e determinação genuínas! 

Mas também sou um ser humano… de carne e osso, igual a todos vocês, e por isso tive de tomar uma decisão.

Os motivos que me levaram a sair são hoje conhecidos por todos vós…

São de conhecimento público… as causas descritas na minha rescisão. 

Nunca faltei ao respeito a ninguém nem nunca o irei fazer, pois o meu silêncio até hoje, foi exclusivamente por respeito a todos! 

Até ao momento da minha rescisão, tinha-se tornado insustentável a minha continuidade, por comprometer a minha produtividade profissional perante o meu clube, e por essa razão, não estariam jamais, reunidas as condições para exercer a minha atividade profissional no Sporting.

Esta foi a minha casa durante 18 anos, sim a minha casa! 

Passei mais tempo no Sporting do que em casa dos meus pais… 

Para além dos meus pais… Sim foi o Sporting que me formou e me transformou naquilo que sou hoje, não só enquanto sportinguista, mas também enquanto profissional e ser humano. Foi sem dúvida uma casa que me criou a todos esses níveis!
Seria impossível da minha parte “virar costas” ou prejudicar esta grande família.

Por isso respeito e vou sempre respeitar todas as opiniões por parte dos adeptos, agradecendo todo o apoio que me deram ao longo de todos estes anos… 

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