O fabricante britânico de superdesportivos produz veículos para uma clientela restrita, que aprecia carros potentes, mas ainda assim relativamente acessíveis, tendo em conta a potência e a exclusividade. Para este tipo de clientes, a McLaren oferece o 570S, por 250 mil euros (mais impostos) e 570 cv, ou o 720S, cujo preço sobe para cerca 300 mil euros, à medida que a potência atinge, como a denominação indica, 720 cv.
Mas se estes modelos são fabulosos, podem ainda sê-lo mais, depois de um estágio no Ultimate Series, o departamento de veículos especiais da marca inglesa em que os automóveis são produzidos segundo as especificações dos clientes. Por muito estranhas que sejam. É aqui que nasce por exemplo o Senna, um brinquedo proposto por cerca de 1 milhão de euros, antes de impostos, que lida tanto com uma utilização no dia-a-dia como em pista e extrai do 4.0 V8 biturbo 800 cv.
Mas há sempre quem deseje um modelo mais potente e mais rápido, aceitando pagar mais por esse privilégio. Para esses, a McLaren concebeu um superdesportivo que foi durante meses conhecido pelo nome de código, BP23, e que agora finalmente foi baptizado: Speedtail. Pressupõe ser sucessor do McLaren F1 e promete uma velocidade máxima de 391 km/h, apenas mais 5 km/h do que o F1, mas mais 52 km/h do que o Senna.
A lista de candidatos a adquirir o Speedtail era extensa, especialmente porque a produção foi limitada a 106 unidades, qualquer uma delas com um preço de 1,8 milhões de euros antes de impostos. O superdesportivo está ainda a ser desenvolvido, com a McLaren a prometer que será o mais luxuosos de sempre e capaz de rivalizar com o Bugatti Chiron. Estará pronto para ser apresentado antes do final do ano, com a garantia que estes 106 clientes serão os primeiros a vê-lo e, como não podia deixar de ser, a conduzi-lo. Isto depois de passar o cheque.