O líder do grupo extremista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, pediu esta quarta-feira aos seus seguidores que continuem a “jihad” (guerra santa), num telegrama transmitido esta quarta-feira, o primeiro registo que lhe é atribuído num ano. A mensagem, transmitida por ocasião do Eid al-Adha, o festival muçulmano que marca o fim do Hadj, (nome dado à peregrinação realizada à cidade santa de Meca pelos muçulmanos) acontece quando o Estado Islâmico se encontra isolado no Iraque e na Síria.
O último registo de alegadas comunicações de Baghdadi remonta a 28 de setembro de 2017. O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou, na terça-feira, um ataque em Cabul que se prolongou por mais de seis horas. Ao todo, cerca de 30 granadas de morteiro foram disparadas sobre a capital afegã a partir de “dois locais distintos mas próximos”, segundo um comunicado da missão da NATO no Afeganistão.
Quatro dos atacantes foram mortos e cinco renderam-se, segundo o texto. O grupo ‘jihadista’ reivindicou o ataque através da sua agência de propaganda Amaq. O alvo, segundo o grupo, era o palácio presidencial do Afeganistão.