Os dois maiores acionistas da Lusoponte, a Mota-Engil e os franceses da Vinci, reforçaram a sua participação na concessionária das pontes sobre o Tejo. Em comunicado, a Teixeira Duarte informa que estes dois acionistas exerceram o direito de preferência face ao acordo alcançado em junho para a venda de 7,5% do capital da concessionária com a Companhia de Investimento China Portugal Global.

Com o exercício do direito de preferência, a Mota-Engil e a Vinci dividiram a participação da Teixeira Duarte entre si, pagando à construtora um total de 23,3 milhões de euros que era o valor da transação que foi objeto de contrato promessa compra a venda com o investidor chinês que era uma participada de uma construtora chinesa detida pelo Estado. Com esta aquisição, os dois grupos passaram a ter mais de 40% do capital da Lusoponte, consolidando a sua posição na concessionária que tem a exploração rodoviária das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama até 2030. A Vinci é também a dona da ANA, concessionária dos aeroportos portugueses.

Esta operação terá ainda que ser aprovada pelas entidades financiadoras. Esta é mais uma alienação do universo de negócios da Teixeira Duarte que já este verão vendeu a participação no empreendimento Lagoas Parque, num negócio de 375 milhões de euros. O impacto da venda da participação na Lusoponte nas contas da Teixeira Duarte é e 18 milhões de euros.

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