O tenista sérvio Novak Djokovic conquistou no sábado o 14.º Grand Slam da carreira, ao vencer pela terceira vez o US Open, quarto e último ‘major’ da temporada, impondo-se na final ao argentino Juan Martin del Potro.
Naquela que foi a sua 23.ª final disputada em torneios do Grand Slam, um registo só superado por Rafael Nadal (24) e Roger Federer (30), o antigo número um mundial, que eliminou João Sousa nos oitavos de final, levou a melhor diante Del Potro, pelos parciais de 6-3, 7-6 (7-4) e 6-3, em três horas e 19 minutos.
Apesar de a final ter ficado decidida em três ‘sets’, Del Potro, número três do ‘ranking’ ATP, esteve em vantagem no segundo parcial, depois de devolver um ‘break’ e ficar na frente (4-3), mas não conseguiu levar a melhor e acabou por ceder no ‘tie-break’, ao cabo de 95 minutos.
Após ‘arrancar’ o segundo ‘set’, o sérvio de 31 anos voltou a reconquistar o ascendente evidenciado no início do encontro sobre o argentino, campeão do US Open em 2009, para reeditar os triunfos alcançados em 2011 e 2015, em oito finais disputadas em Nova Iorque.
Depois de falhar a edição de 2017 por lesão e de ter sido operado no último mês de janeiro ao cotovelo, antes de regressar à competição em março, Djokovic conquistou o segundo ‘major’ consecutivo da época, após Wimbledon, e o 14.º título do Grand Slam da carreira, igualando o registo do norte-americano Pete Sampras, que só é superado por Rafael Nadal (17) e Roger Federer (20).
“[Regresso bem sucedido] Deve-se ao apoio dos meus filhos, mulher e todos os que me são próximos e que me apoiaram nos momentos difíceis. Quando fui operado ao cotovelo é que percebi o que realmente passou o Juan Martin durante dois a três anos com várias lesões. Mas aprendemos com as adversidades e quando estamos em baixo”, afirmou Djokovic, felicitando o adversário por “tudo o que tem feito nos últimos cinco anos, acreditando que poderia lutar pelos torneios do Grand Slam.”
Juan Martin Del Potro esteve cerca de dois anos afastado dos ‘courts’, entre 2014 e 2016, com sucessivas lesões e quatro cirurgias aos pulsos, mas conseguiu voltar ao topo do ‘ranking’ mundial, tendo, contudo, acabado por ceder, com a derrota na final em Flsuhing Meadows, o terceiro lugar da hierarquia ATP ao sérvio, que embolsou ainda um prémio de cerca de três milhões de euros.