Sara Carbonero e Iker Casillas foram pais pela primeira vez em janeiro de 2014, quando nasceu Martín. Dois anos depois, nasceu Lucas, o segundo filho da jornalista e do jogador do FC Porto. Esta terça-feira, Carbonero decidiu publicar uma fotografia com o filho mais novo – como faz habitualmente – mas, desta vez, dedicou-lhe uma espécie de carta que motivou muitos elogios. A jornalista espanhola escreveu sobre os segundos filhos, que são “pacientes, conformistas e conciliadores mas também fontes inesgotáveis de energia, uns autênticos terramotos que crescem a aprender o bom e o menos bom com os pequenos maestros que têm em casa”.
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A mulher do guarda-redes do FC Porto descreveu em poucos parágrafos o que é ser o segundo filho – e, mais importante ainda, o que é ser mãe de mais do que uma criança – e explicou que “os segundos filhos são de outra massa, os segundos têm o céu ganho, os segundos são mais independentes, expeditos e autosuficientes”.
Não são os protagonistas de muitas das primeiras vezes dos pais nem dos temas de conversa à mesa, habituam-se a que no álbum de fotografias haja uma sua por cada dez do primogénito, aprendem a partilhar desde o primeiro minuto, herdam com alegria roupa e brinquedos e debatem-se entre imitar e repetir tudo o que os irmãos fazem e forjar a sua própria personalidade”, explicou Sara Carbonero.
A jornalista de 34 anos, que tem uma irmã quatro anos mais nova, acrescentou que os segundos filhos são também aqueles que mais ensinam aos pais. “Nós pais pensamos que sabemos tudo sobre eles porque são os segundos mas estamos muito enganados.Ensinam-nos que o amor não só não se divide como se multiplica por infinito. Ensinam-nos que o que funciona com uma criança não tem de funcionar com outra. Que os desafios, emoções e medos vão continuar a ser os mesmos e que por muito que tentemos não repetir os erros cometidos, cairemos noutros diferentes”, confessou.
“Não há momento de maior segurança para uma mãe ou um pai do que o momento em que põem pela primeira vez um segundo filho nos braços. Se os segundos não existissem, teriam de ser inventados”, terminou Sara Carbonero.