Pelo menos 555 pessoas morreram afogadas em Angola durante a época balnear 2017-18, período em que 233 outras foram salvas quando estavam em perigo de afogamento, anunciaram esta sexta-feira as autoridades angolanas.

Em declarações hoje à Lusa, o diretor do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Comando Nacional do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros de Angola, Faustino Sebastião, adiantou que a capital angolana liderou as ocorrências com 105 afogamentos mortais.

“No país todo, registamos um total de 555 afogamentos, com destaque para as províncias de Luanda, com 105, Huambo 59, Benguela, 56, Cuanza Sul, 38, e Uíje, 35. Conseguimos também o salvamento de 233 pessoas em iminência de afogamento“, disse.

Segundo Faustino Sebastião, o número de afogamentos em Luanda “é preocupante”, tendo sido reforçada a formação de nadadores-salvadores, tendo em conta que, a partir de sábado, começa a nova época balnear. “O objetivo é o de os nossos nadadores-salvadores aprimorarem cada vez mais as técnicas e táticas de atuação para baixar o índice”, indicou.

A época balnear 2018-2019 começa no sábado, com a data a ser assinalada na Ilha de Luanda com uma marcha de solidariedade em homenagem às vítimas de afogamento.

O diretor do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Comando dos Bombeiros angolanos, referiu que este organismo, afeto ao Ministério do Interior de Angola, tem 1.550 nadadores-salvadores, maioritariamente concentrados nas províncias do litoral de Angola, cuja costa tem a extensão de 1.650 quilómetros.

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