O método europeu e americano que avaliam o nível de protecção dos veículos aos seus ocupantes, em caso de acidente, não é exactamente o mesmo, mas equivale-se. Sobretudo, serve para separar os bons dos maus veículos e até, no limite, os melhores dos razoáveis. E aqui falamos apenas de segurança passiva, aquela em que o veículo recorre a todos os sistemas e soluções tecnológicas para diminuir ferimentos e danos internos a quem está a bordo.

Enquanto o Model 3 não chega à Europa e merece a atenção dos técnicos do Euro NCAP, eis que já foram libertados os dados referentes à análise correspondente dos americanos da National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), que submeteu o mais acessível dos Tesla a uma bateria de crash-tests, tanto frontais como laterais, além do capotamento. E o resultado foi em tudo similar ao que já tinha sido conseguido pelos Model S e X, ou seja, cinco estrelas no resultado global – o máximo que pode ser atribuído.

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O Model 3 obteve igualmente o máximo de estrelas em cada uma das categorias e subcategorias dos testes da NHTSA, um resultado notável, tanto mais que foi conseguido com o modelo Long Range, isto é, com a bateria de maior capacidade e, logo, mais pesada. Sendo que, quanto mais massa tem o veículo, mais energia resultante do embate há que dissipar, elevando o esforço a que o carro e os ocupantes ficam sujeitos. Veja os vídeos relativos aos crash-tests frontal (a 100% contra uma barreira não deformável), lateral e contra um poste:

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