A BMW acaba de apresentar o mais recente elemento da sua família SUV, o primeiro X7, modelo com que o construtor bávaro pretende disputar as vendas que a Mercedes assegura com o GLS e a Audi garante com o seu Q7.

O novo X7 surgirá aos olhos do público pela primeira vez no Salão de Los Angeles, nos EUA, que decorrerá no final de Novembro, para a sua chegada ao mercado acontecer cerca de cinco meses depois, em Março do próximo ano, pelo que os preços não serão conhecidos (oficialmente) antes de 2019.

Com uma estética em linha com as últimas criações do fabricante alemão, o novo porta-estandarte da família SUV da BMW começa por impressionar pelas medidas. A marca apostou em grande:  o X7 tem 5,2 m de comprimento, 2 m de largura e 1,8 m de altura. Pelo que, no capítulo das medidas, derrota à partida a concorrência, já que o GLS possui 5,1, 1,9 e 1,8 m, respectivamente, enquanto o Q7 perde em todas as frentes, com um comprimento de 5 m, 1,9 de largura e 1,7 m de altura.

As generosas jantes (de 20, 21 ou 22 polegadas) reforçam-lhe o aspecto volumoso, onde se destaca particularmente a típica grelha duplo rim, a assumir aqui uma dimensão imponente e, com isso, a enfatizar a largura do modelo. Isto à frente, para o que também contribui a linha rasgada dos grupos ópticos frontais. Já atrás, as dimensões generosas do X7 são realçadas pelo friso cromado que une os farolins, na esteira do que já acontece com o Série 7.

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A bordo, há espaço para viajar em primeira classe – a distância entre eixos é de 3,1 m -, com o SUV de maior porte da BMW a acomodar sete ocupantes. Opcionalmente, a terceira fila de bancos pode reservar lugar apenas para dois, sendo que qualquer uma das filas é regulável longitudinalmente de forma eléctrica e a do meio, em concreto, pode deslocar-se 14,5 cm. Já a capacidade da mala é de 326 litros, podendo chegar no máximo aos 2.120 litros, com o rebatimento dos bancos da segunda e terceira filas. Para facilitar as operações de carga e descarga, a abertura da bagageira é operada electricamente, e o portão está dividido em duas partes – uma abre para cima e a outra para baixo.

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No interior reino o luxo e… os opcionais. Por um custo adicional, o X7 pode oferecer aos seus ocupantes ar condicionado automático de cinco zonas, controlável até na terceira fila de bancos. Lá atrás, outro dos extras pode ser um sistema de infoentretenimento, para entreter os mais irrequietos. Mas porventura o extra de que muitos CEO não vão abdicar será Panorama Sky Lounge, um dos maiores tectos panorâmicos do mercado, com luzes LED que, segundo a marca, formam mais de 15.000 desenhos, configurando a imagem de um céu estrelado. Portanto, ao melhor estilo da… Rolls-Royce.

Ainda em relação ao habitáculo, é de mencionar o tablier na continuidade daquilo que é exibido nos últimos produtos da marca, e o novo sistema operativo BMW 7.0, estreado no X5 e aqui ‘explorado’ num painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas, de série em todas as versões, e num novo sistema multimédia.

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Em termos técnicos, o X7 oferece de série suspensão pneumática, o que é bastante útil nas mais variadas situações, seja para aumentar (40 mm) ou para diminuir a distância ao solo (20 mm) – esta última situação sempre que se activa o modo de condução Sport ou a circular a velocidades acima de 140 km/h.

Na Europa, a oferta será constituída apenas por motores de 3,0 litros e seis cilindros em linha, associados ao sistema de tracção integral xDrive e a uma transmissão automática de oito relações com conversor de binário (da ZF). Há dois diesel, xDrive30d e M50d, de 265 e 400 cv, respectivamente, e a gasolina o xDrive40i, de 340 cv.