Donald Trump utilizou o Twitter para informar que teve uma “boa conversa” com o novo presidente da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro, depois de este ter vencido a segunda volta das eleições de domingo contra Fernando Haddad por uma margem de dez pontos percentuais.
“Concordamos que o Brasil e os Estados Unidos vão trabalhar em conjunto no comércio, forças armadas e tudo o resto”, referiu o presidente dos Estados Unidos. E voltou a sublinhar: “Excelente chamada, dei-lhe os parabéns”.
Had a very good conversation with the newly elected President of Brazil, Jair Bolsonaro, who won his race by a substantial margin. We agreed that Brazil and the United States will work closely together on Trade, Military and everything else! Excellent call, wished him congrats!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 29, 2018
Ainda este domingo, Jair Bolsonaro, candidato do Partido Social Liberal (PSL) de extrema-direita, revelou que já tinha falado com Donald Trump ao telefone. Começou por dar a notícia num direto no Facebook, dizendo que o líder norte-americano lhe “desejou boa sorte” e que “foi um contacto bastante amigável”. De seguida, foi também ao Twitter falar da chamada e referiu a mesma ideia que Trump abordou. “Manifestamos o desejo de aproximar ainda mais estas duas grandes nações e avançarmos no caminho da liberdade e da prosperidade”, sublinhou Bolsonaro.
Recebemos há pouco ligação do Presidente dos EUA, @realDonaldTrump nos parabenizando por esta eleição histórica! Manifestamos o desejo de aproximar ainda mais estas duas grande nações e avançarmos no caminho da liberdade e da prosperidade!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 29, 2018
Este domingo, Jair Bolsonaro venceu a segunda volta das eleições presidenciais do Brasil com 57.796.972 votos brasileiros (55,13%), contra 47.038.792 (44,87%) de votos atribuídos ao candidato de esquerda do Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad.
Num dos três discursos que proferiu, Bolsonaro sublinhou que pretende “libertar o Brasil e o Itamaraty das relações internacionais de viés ideológico a que foram submetidos nos últimos anos” e que “o Brasil deixará de estar apartado das nações mais desenvolvidas”. O candidato eleito prometeu ainda que vai procurar “relações com países que possam agregar valor económico e tecnológico aos produtos brasileiros”. “Recuperaremos o respeito internacional pelo nosso amado Brasil”, concluiu.
Deus, Constituição e flirts. Os discursos de Bolsonaro nas entrelinhas